sábado, março 12, 2011

Vejo que ainda temos muito a evoluir como sociedade quando encontro algumas placas de aviso aqui na capital federal, cidade que deveria ser exemplo de civismo, educação e cidadania:

- Na porta de uma escola particular:

* Ao estacionar, favor ocupar apenas uma vaga.

- No banheiro de alguns shoppings e repartições:

* Dê descarga após o uso;
* Não coloque os pés no vaso sanitário;
* Não jogue absorventes e outros objetos no vaso...

- Nos gramados das quadras residenciais:

* Ajude a manter a quadra limpa, recolha as fezes de seu animal.

Na quadra onde morávamos, a prefeitura instalou várias lixeirinhas com pás e sacos plásticos para auxiliar o trabalho dos moradores. Precisa dizer que algum tempo depois não havia mais nenhuma pá para contar a história?


Eta povinho!!

terça-feira, março 08, 2011

Confabulações de fim de noite

Nossa, quanto tempo sem escrever por aqui! Minha rotina de mãe em tempo integral tem sido meio incompativel com atividades extracurriculares por assim dizer. Filhotinha é brava e não aceita compartilhar sua recém-descoberta mãe. Quer ficar o tempo todo grudada e não pretende desperdiçar tempo de convivência nem dormindo. Quando chega a noite, a pequenina até que se dedica ao repouso, bem como sua mãe, já totalmente desenergizada.

Nessa semana que passou ela completou 5 meses e comecei a introdução de novos alimentos em sua dieta. Já comeu algumas frutinhas e gostou. Hoje foi apresentada aos legumes. O entusiasmo não foi o mesmo, mas depois de alguma insistência aceitou comer metade do pratinho. Dormiu no meio da refeiçao. Quase no meio da colherada para ser mais exata.

Criança é assim - autêntica. Quando quer, dorme, quando quer, chora, quando quer, grita. Não está preocupada se vai incomodar o vizinho, a mãe, o irmão. Não está interessada em saber o que estarão pensando e como ficará sua imagem. Simplesmente age conforme seus desejos e vontades, que sabe exatamente quais são.

Às vezes, confesso invejar um pouco dessa atitude. Naqueles momentos em que me vejo perdida em meus pudores e constrangimentos e me sinto tão guiada pelas circunstâncias e fatos que nem consigo reconhecer quais meus verdadeiros desejos.

Sim, as crianças nos ensinam muitas coisas. Não apenas a ser pais. Mas também a ser gente. A ser adultos mais maduros e a resgatar a nossa infância escondida ou não vivida. Ao olhar por elas a gente acaba olhando para a gente e fazendo um esforço, conseguimos nos enxergar e, algumas vezes, até melhorar.