segunda-feira, setembro 15, 2008

Bolsa de mulher


Bolsa de mulher sempre dá o que falar. Os homens não entendem o porquê de a gente necessitar levar tanta coisa para fora de casa e a gente se pergunta o mesmo quando tenta, inutilmente, encontrar o celular se estribuchando de tocar perdido em um dos 27 bolsilhos internos.

A despeito disso, o fato é que esse é um hábito difícil de mudar. Melhor dizendo, esse é um hábito que EU não pretendo mudar.

Pensando no assunto, achei por bem fazer um inventário do que não pode faltar na minha bolsa, para que eu não acabe deixando algo para trás:

- carteira com documentos, um cartão de débito e um de crédito e um mínimo de dinheiro - para, em caso de acidentes, eu ser identificada e, em caso de uma necessidade urgente de consumo, não fique a ver navios;
- um batom rosado e outro marrom (para adequar ao tom da roupa);
- delineador e lápis de olho, para quando estiver com cara de defunto no meio do dia;
- um frasco de creme hidratante (porque moro em Brasília);
- chave de casa (porque já fiquei muitas vezes trancada do lado de fora. A pior foi quando tinha viagem marcada e acabei perdendo o vôo);
- chave do carro (em chaveiro separado, para não correr o risco de perder as duas);
- um tablete de comprimidos para cólicas e outro para dor de cabeça (porque infelizmente os necessito com relativa freqüência);
- escova, pasta de dente e fio dental (porque gosto de beliscar alguma coisa no meio da tarde);
- um pacote de halls (azul ou vermelho ou ambos) e um tablete de trident (porque gosto de mastigar alguma coisa no meio do trânsito);
- algum chocolate (porque morro de medo de passar fome no meio de alguma coisa, ou de algum lugar e porque posso ser acometida por uma vontade súbita e incontrolável do doce dos deuses);
- um estojo com caneta de várias cores, lápis, borracha e apontador, porque posso precisar anotar algum recado;
- computador de bolso, para anotar despesas pessoais, gastos com gasolina, e, eventualmente, ser lembrada de alguma tarefa ou aniversário;
- documento do carro (porque a lei me obriga);
- crachá (porque as normas da minha empresa me obrigam);
- um pente largo de madeira (dispensa explicações);
- um prendedor de cabelo (porque se saio com ele solto, não suporto por muito tempo);
- absorvente íntimo - interno e externo - porque nunca se sabe quando se pode precisar (ou quando uma amiga pode precisar);
- celular (ufa, quase que esqueço dele! Bem, na verdade às vezes esqueço mesmo, ou deixo no silencioso o que deixa toda a família com os cabelos em pé).

Bem, acho que agora já posso sair de casa. O problema é quando resolvo trocar de bolsa!

Um comentário:

Keiko disse...

Ah sim, trocar de bolsa é o pior. Porque sempre no dia que você trocou de bolsa você precisa daquela caneta daquela cor que você nunca usa, mas que naquele dia era essencial, e ficou na outra bolsa!

Keiko