Foi assombroso, quase inacreditável, ouvir tal comentário de um jornalista que eu julgava sério e respeitável. Nunca imaginei que pudesse ser tão preconceituoso, tão soberbo.
Veja aqui
No dia seguinte, um insípido pedido de desculpas.
Interessante notar a construção frasal que escolheu utilizar: "ontem, durante o intervalo do Jornal da Band, num vazamento de áudio, eu disse uma frase infeliz, que ofendeu os garis ..."
Primeiramente, não vi necessidade de destacar o vazamento de áudio. O problema foi ter vazado? Ademais, não foi 'uma frase', foram várias! Uma sequência! Mas acontece que, além de simplesmente infelizes e preconceituosos, tais comentários são gravíssimos, inconcebíveis e requeriam uma responsabilização, uma culpa mais solenemente assumida. Talvez dizendo algo como "ontem, no intervalo do jornal, eu fiz comentários bastante infelizes e ofensivos aos garis e por isso queria expressar meu lamento, assumir a vergonha, o embaraço desse ato e aí sim) "pedir profundas desculpas aos garis e aos demais telespectadores". Do outro modo, quase deu a entender que foram os garis que se sentiram desnecessariamente ofendidos pela pobre frase infeliz.
É uma ver-go-nha!!!
Um comentário:
Ju,
Eu concordo com você! Sempre achei este um profissional sério, apesar de não ser muito fã dele, mas sempre o tive com uma pessoa de bom senso. Contudo o pedido de desculpas dele foi tão vergonhoso (ou mais) que o que ele falou antes, justamente porque ele não se desculpou pelo que pensou, mas pela falha do áudio! Vergonha dupla!
Ai, ai...
Beijocas e que venham desculpas melhores.
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