A idéia é refletir, meditar, discutir, desabafar... histórias, sentimentos, experiências, vivências... o cotidiano dessa vida urbana louca de uma mulher - mãe, profissional, esposa, dona-de-casa - em busca de viver e de ser feliz.
quinta-feira, maio 17, 2007
Violência urbana
Lembro com profunda e verdadeira nostalgia meus tempos de infância e adolescência - não tão longínquos assim - em que podíamos sair de casa, brincar, pegar ônibus, voltar da escola caminhando, com a certeza de que chegaríamos tranqüilos, cansados, famintos e felizes em casa.
Hoje as coisas estão muito diferentes, infelizmente, e os pais vivem o constante dilema entre a superproteção, que pode sufocar e prejudicar o desenvolvimento da autonomia e da independência dos filhotes, e a liberdade que, mesmo relativa, sujeita a criança aos riscos da violência urbana.
Há três dias vivenciamos uma dessas situações que fazem parte do rol dos piores pesadelos de qualquer pai, na verdade, de qualquer cidadão ou cidadã. A filha de 14 anos de um casal vizinho do nosso prédio, voltava do curso de inglês (que fica a uma quadra daqui) e desapareceu. Até hoje não se tem notícias!
Estávamos há pouco numa corrente de oração, com vários vizinhos. Todo mundo extremamente sensibilizado, comovido, ansioso, sensível ao sofrimento dessa família e, claro, compartilhando um sentimento de impotência e vulnerabilidade perante o mal do mundo.
Clamamos a Deus pela vida dessa menina e pelo futuro de nossa cidade e nosso país. Que nossas instituições, nossas autoridades, nossa sociedade seja capaz de se (re)organizar de tal forma que possa corrigir e evitar que histórias como essas tornem-se alegoria "natural" de nosso cotidiano urbano.
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