quarta-feira, novembro 14, 2007

Simples - Ser ou não ser



Ustedes cuando aman
exigen bienestar
una cama de cedro
y un colchón especial
nosotros cuando amamos
es facil de arreglar
con sábanas qué bueno
sin sábanas da igual.


(Ustedes y nosotros - Mario Benedetti, en El amor, las mujeres y la vida. 16ª ed. Madrid: Santillana Ediciones Generales, S.L.

Simplicidade...

Admiro as pessoas que a cultivam. Não sou assim. Não estou acostumada a ser assim.
Prefiro amar em lençóis de seda (se pudesse), deitar em travesseiros com penas de ganso em uma cama super king. Acho lindo amor na relva, nas pedras à beira-mar, na areia da praia. Na teoria. Na prática, simplesmente, não combina comigo. Penso no mato pinicando, nas pedras arranhando, nos grãos de areia se enveredando por caminhos indesejáveis. Não dá.

Hoje escrevi num post de uma apresentação virtual em um curso a distância de que estou participando: sou uma urbanóide inveterada. Falava do meu desconforto no campo e nas cidades pequenas - sem cinema, sem hospitais confiáveis, sem banco 24 horas, sem agito. Tudo bem que sem poluição, sem estresse, sem trânsito caótico e risco de sequestro relâmpago. Ainda assim, adoro as cidades! Seu agito, o movimento, os barulhos, as ruas asfaltadas, os pisos de granito, os monumentos, os museus, as histórias, as inúmeras possibilidades.

Gosto dos encontros e do anonimato das grandes cidades. Dos cafés e dos bares. Da gente que anda apressada. Dos prédios desafiando os céus. Das pontes e viadutos. Das luzes, das luzes, das luzes...


Copyright: Donald R. Swartz (http://www.shutterstock.jp/language.pt/pic.mhtml?id=2740583)

Um comentário:

Flávia disse...

De uma cidadã do mundo urbano (e somente urbano) para outra: concordo plenamente !

Beijinho.