Uns domingos atrás consegui dar uma pausa na maternidade e em todas as suas obrigações e curtir duas horas de folga com a cunhada, enquanto maridão se ocupou das filhotinhas e meu irmão cuidava da prole dele (enquanto tentava assistir ao jogo de futebol na TV. Imagino a atenção que aquelas crianças de 2 e 4 anos receberam!). Tudo isso para que pudéssemos ter um encontro com o Capitão Nascimento e sua Tropa de Elite 2. Amei o primeiro, estava ansiosa por uma oportunidade de ver o segundo. Seria legal assistirmos todos juntos, mas diante das circunstâncias, essa combinação foi a melhor que pudemos arranjar.
O segundo também é um excelente filme, em todos os aspectos. Exceto um. Senti falta do Capitão Nascimento de farda. :-)
O visual executivo também é bem interessante, mas não tão emocionante como o policial.
Já a história faz a gente lembrar daquela música de Chico Buarque: Acorda amor, em que se pede para chamar o ladrão, diante do pesadelo dos homens da viatura.
O final de semana foi o mesmo em que estava havendo a invasão policial à Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro. Fiquei pensando se aquilo tudo era prá valer ou iniciativa para ficar bonito na TV. E como estavam se comportando os corruptos que provavelmente estavam lá juntos subindo o morro.
Toda essa paisagem, esses sons, essas imagens são muito diferentes do dia a dia dentro de casa com um bebezinho de dois meses. É um choque! Voce sai de um ambiente de amor, tranquilidade e inocência (e trabalho duro!) para cair numa realidade de maldade e violência. Por que a coisa do amor e da paz não pode transpor as paredes dos lares e tornar-se o padrão habitual em nossa sociedade. (o computador é novo e não encontrei o ponto de interrogação!!) Merecemos cidades melhores. Merecemos um país e um mundo melhor. Talvez para isso precisemos contar com lares melhores. Enquanto houver violência dentro das casas, haverá violência fora de casa.
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