quarta-feira, janeiro 09, 2008

Continuando a viagem - Reveillon no Rio

Finalmente, a tão esperada viagem!

Antes de continuar, feliz 2008 para todos!! Que este ano seja do jeito que desejarmos!!

Após tantos anos de relacionamento, o marido que não curte muito a cidade maravilhosa convida para passarmos o reveillon lá, aproveitando que um casal de amigos mudou-se recentemente e quer reunir a galera. Nem titubeio na resposta e acho ótimo poder levar a filha para ver os fogos em Copacabana.

Chegamos dia 29, sábado, com malas para quase um mês de viagem, e encontramos um Rio de Janeiro sob um céu sem nuvens e um sol de cozinhar miolos. Que maravilha! Tudo que eu precisava!

A estada foi breve e a idéia não era fazer nada de muito especial, então relato apenas algumas coisinhas que tivemos a oportunidade de ver/fazer:

- comer 'bixcoito' O Globo a R$ 1,50 no dia 29 (com mate gelado, é claro!) e a R$ 2,00 no dia 30 (tabela de reveillon);

- andar de pedalinho na Lagoa (à noite) e contemplar a iluminada árvore de Natal;

- estar numa festa animada em frente ao marzão do Leme-Copacabana:



- assistir, às 23h58min, ao início da tão esperada queima de fogos, num típico e indiscreto exemplo de ejaculação precoce. Como se não bastasse ser horário de verão e a gente saber de antemão que estaria comemorando na hora errada! Esse fogueteiro hein, sei não... Nem deu tempo de fazer contagem regressiva!

- em seguida, não assistir mais aos fogos, porque o céu ficou coberto de fumaça;

- presenciar a filha cair de sono no meio da queima e perder a melhor parte, que ficou reservada para o final;

- andar no calçadão de madrugada e ver todo o tipo de gente, escutar todo sorte de ritmos e sotaques;

- assustarmo-nos, durante um tranquilo almoço num restaurante à beira-mar, com uma senhora que estava à mesa com outras duas amigas e resolveu esbravejar com os donos de cachorro que passavam por ali em frente "Põe o cachorro no colo, vai andar descalço nesse chão quente prá ver como que é!! Que absurdo!!" Alguns se assustavam, outros fingiam que não escutavam, mas ela não desistia e repetia a ladainha ruidosa a cada novo animal sofredor que atravessava aquele espaço com o seu dono cruel. É sabido que em Copacabana há a maior concentração de idosos do Rio de Janeiro, quiçá do Brasil, mas não divulgam as altas taxas de doidos soltos pelas ruas...

- comer sanduíche no Marvin, contemplando aquele mar maravilhoso;

- ir à praia por três dias seguidos, sair somente com o pôr-do-sol e perder o último porque a filha teve um princípio de insolação e o marido estava desde a véspera todo queimado e impedido de sair ao sol;

- partir bem cedinho, assistir ao sol nascer e ver os termômetros marcarem 25º às seis da matina.

Salve, salve, Rio de Janeiro! Até a próxima!

p.s.: Neste reveillon, algumas pessoas foram assassinadas ou feridas nas praias e ruas do Rio, durante as comemorações. Meus pêsames às suas famílias.

p.s.2: Em entrevistas de rua, ouvi uma pessoa dizer, ao ser perguntada sobre o ocorrido, que era assim mesmo, não podia dar em outra coisa ao se juntar tanta gente assim numa cidade grande. Espero que, em 2008, as pessoas tenham consciência de que violência não é sinônimo nem conseqüência de aglomeração de pessoas. As populações podem (e deveriam) conviver em paz e harmonia.

Abraços cordiais e pacíficos a todos!

Um comentário:

Keiko disse...

Da praia morro de inveja, queima de fogos então nem se fale (não ouvi sequer um estouro fajuto!) agora aglomeração organizada, esta é uma grande vantagem daqui...nada é perfeito...
Feliz ano novo atrasado,

Keiko