Esses dias tenho estado bastante ocupada (afora o período de viagem no feriadão para conhecer os dois novos sobrinhos - coisas mais fofas!!!), sem tempo de me dedicar aos meus prazeres virtuais. Então faço uma breve pausa, no meio da preparação de um material para a aula que darei amanhã de manhã, só para contar duas historinhas do dia de hoje.
1) PNL para crianças
Já no carro, no caminho para a escola, a filha se lembra que esqueceu de colocar na mochila o chaveirinho de Super-Poderosa que havia recebido num ovo de páscoa. Faz um drama. Tento consolá-la:
- Filha, não se preocupe, quando chegar em casa à noite, você coloca o chaveirinho.
- Mas à noite eu vou esquecer!!, em voz melancólica, quase chorosa.
No intuito de dar uma luz para o seu problema, resolvo principiá-la nos rudimentos de programação neurolinguística, vulgo PNL:
- Não, filha, não necessariamente. É só você não ficar falando que 'vai esquecer' ou que 'não pode esquecer de fazer tal coisa'. Ao invés disso, você deve falar que 'à noite, ao chegar em casa, vai se lembrar de pegar o chaveiro e pôr na mala'. Assim vai dar certo! Prometo, otimista.
Três segundos de pausa.
- Ah, vou ter que tampar os ouvidos então!
Acho a resposta estranha, será que ela não quer ouvir as minhas dicas?!, penso. Para esclarecer a dúvida, resolvo perguntar:
- Ué, filha, por que está dizendo isso?
- Porque se eu não tampar, quando eu falar entra por um ouvido e sai pelo outro!
:-p
2) Nem tudo é Murphy
Após estacionar o carro e sairmos apressadas, pois começava a pingar e ameaçar uma chuva, vou correndo atravessar a rua, subir as escadas, até deixar a pequena na sala de aula. No caminho, encontro uma amiguinha dela separada de todo o restante do grupo, paro para conversar com ela um pouco. Quando volto, tenho duas felicidades ao constatar que não só a porta, mas tambem as janelas do carro haviam ficado abertas:
- A chuva havia parado e os meus bancos continuavam secos.
- A bolsa com tudo dentro ainda estava lá, linda e faceira, como eu a havia deixado!
Um comentário:
Ju,
Meu pai sempre diz isso a seu respeito: A Juliana gosta de viver perigosamente. Seu Chico sempre soube das coisas...
Beijinhos sortudos.
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