sexta-feira, outubro 30, 2009

Viver é preciso, dirigir não é preciso



Aprendizado que tive na infância, que compartilhei com minha filha e que sempre procuro colocar em prática é: não faça aos outros o que não gostaria que fizessem com você. É tão lógico e natural para mim que tenho a expectativa que todo mundo também pense assim e vá agir assim. E qual a minha surpresa e frustração (e raiva!) quando isso não acontece.

Hoje, atrasada, indo para a aula de ginástica, no movimentado trânsito do Eixo Monumental após o meio-dia, sou surpreendida com um solavanco que arremessa meu carro alguns metros adiante. Foi tudo tão rápido que demorei um tempo para entender. Lembrei dos mandamentos do Código de Trânsito de que não podemos interromper o tráfego de veículo e que, em caso de acidentes, devemos encostar os veículos e tirá-los do fluxo. Foi isso que fiz. Dei seta, fiz sinal para o motorista que bateu na traseira de meu carro e fui encostar ao meio fio. Você encostou? Nem ele (ou ela)! Fez cara de paisagem, arrancou e se mandou. Na confusão não consegui identificar nem veículo, muito menos placa.

Fiquei lá a ver navios e com uma sensação de passar por idiota. Deveria, então, atrapalhar todos atrás de mim, sair do carro rapidamente e ir imediatamente tomar satisfações de quem considerei culpado? Talvez sim.

Na próxima vez, que espero não haja, reverei minha conduta.

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