Minha filha, aos sete anos, tem seus momentos filosóficos e de dúvidas existencias e, eventualmente, eu sou a escolhida para compartilhar desses questionamentos.
- Mãe, depois que a gente morre, a gente sobrevive lá no Céu?
Ai, meu Deus, penso, o que vou responder? Eu que não tenho qualquer convicção sobre o assunto?!
- Ah, Filha, não sei, acho que sim, tem a vida eterna, né? (Ufa, acho que agora poderemos mudar de assunto...)
- Mas a gente consegue falar lá no Céu?
(Ai, não acabou!)
- Ah, Filha, acho que consegue, né! (algum tipo de comunicação deve ter, não é possível!) Mas por que está pensando nisso?
- É porque quando eu chegar lá eu vou querer conversar com você. E também eu tenho umas perguntas para fazer prá Deus.
- Ah, tá!
(Acho que eu também terei algumas perguntas para fazer!)
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