A idéia é refletir, meditar, discutir, desabafar... histórias, sentimentos, experiências, vivências... o cotidiano dessa vida urbana louca de uma mulher - mãe, profissional, esposa, dona-de-casa - em busca de viver e de ser feliz.
sexta-feira, junho 27, 2008
Confusão das horas
Desde o ano passado a filhotinha recebe lições na escola sobre como ver as horas. Acho que foi a "matéria" que mais teve dificuldade. Na prova de fim de ano, errou todas as três questões referentes a relógio!
Esse ano ela começou a fazer progressos e eu comecei a compreender quais eram suas dúvidas. A primeira, fundamental e comprometedora de todo o sucesso futuro:
Nove e meia para ela era 9:06. Até eu descobrir isso levou muito tempo e quando caiu a ficha foi muito engraçado, até para ela. Ah, mãe, porque quando a gente fala nosso telefone, meia é seis, mas no relógio, meia é 30! (e na gaveta, meia é outra coisa!).
Sim, filha, meia no telefone é a metade de uma dúzia, que é doze, mas no relógio meia é a metade de uma hora, que tem sessenta minutos e, portanto, equivale a trinta minutos. Ah, tá! Ufa!
O segundo problema a ser enfrentado foi compreender que 13 horas era uma da tarde, 14 horas eram duas da tarde... 19 horas eram 7 da noite e sucessivamente. Depois de muitos diálogos e explicações, ela finalmente engoliu e hoje já sabe de cor.
O terceiro desafio foi explicar porque duas da manhã era de noite e não de dia. Preferi adotar a notação duas da madrugada a ter que me enveredar nesses caminhos obscuros.
Outro dia, ela vira e diz, mãe, vamos logo, já são sete e sete! Não, filha, sete e sete já passou, agora já são sete e dezenove. Ué, (olhando no relógio digital do carro), mas não são 19:19? Sim. Então, 7 e 7! Desafio final: não, filha, 19 é 7 quando é hora, quando é minuto continua sendo 19 - sete horas e dezenove minutos. Em casa te mostro no relógio de ponteiros.
Acho que agora conseguimos desvendar a complexidade do relógio!
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